Existe, no senso comum, uma afirmação de que mulheres inteligentes, independentes, com personalidade e atitude assustam os homens. Mas será que isso é verdade?
Bom, eu lamento dizer, mas é verdade, sim. Não assusta a todos os homens, mas a grande maioria sim. A lógica que rege a história das relações entre homens e mulheres é bastante calcada na velha herança genética animal – já pautada
nas colunas anteriores. O raciocínio é mais ou menos o seguinte: O homem é o macho da relação. Qual o papel do macho no mundo animal? Prover o necessário à fêmea. Enquanto a
fêmea, a mulher, necessitar de provimento ao seu sustento – que não é, necessariamente, provimento material, podendo ser provimento emocional ou simplesmente “condução” – a presença do macho, do homem, será assegurada. Se
a mulher, a fêmea, não precisa que seu homem seja seu provedor, então a necessidade natural que justificava aquela relação extinguiu-se e permanecer
ao lado dele já não será uma prioridade dela.
Esse é o filme que passa na cabeça dos homens ao depararem-se com mulheres
independentes, de personalidade e atitude. No fundo é uma grande bobagem, mas
ainda não pudemos superar essa etapa.
Diante do temor e da fuga masculina, as mulheres – com algumas exceções –
convivem com duvidas como “devo tomar a iniciativa ou apenas insinuar e
esperar que ele tome uma atitude?”, “será que ele vai gostar se eu tomar a
iniciativa?”, “será que amanhã de manhã ele vai ligar?”.
Essas duvidas são compreensíveis, mas honestamente, considero que – já faz
tempo – está na hora de romper com esse tipo de lógica.
Se tu estás interessada naquele rapazinho, tome a iniciativa antes que alguém
tome na tua frente ou que a história simplesmente perca o tempo certo.
Lembre-se de que, ao contrário do que o “protocolo social” determina, nem
todos os homens gostam de tomar a iniciativa. Isso não é “papel do homem” ou
“papel da mulher”, isso é papel de quem está interessado. “Quem tem boca vai
à Roma”, já dizia o ditado. Se ele vai gostar ou não de teres tomado a
iniciativa, é problema dele. Não tenhas medo de tomar a iniciativa. Vai falar com ele, mostre que estás interessada. E se a coisa evoluir, não jogue pra ele a responsabilidade de
ligar no dia seguinte. Se ele não ligar, faças tu o telefonema. Se ele
estiver interessado em ti, estará com as mesmas duvidas sobre teres gostado
do que quer que tenha acontecido na noite anterior.
Aliás, cá entre nós, homem que sente-se ameaçado, inseguro ou que
simplesmente não gosta de uma mulher com atitude merece um pé bem atrás.
Normalmente essa característica não vem sozinha, mas acompanhada de toda uma
cartilha machista em maior ou menor grau de profundidade.
Aproveite o dia dos namorados e seja ousada, mostre o arrojo da mulher
moderna e simbolize a delicadeza do teu amor levando flores para ele. Nada
mais delicado do que flores. Se os homens dão flores para suas mulheres,
porque as mulheres não podem simbolizar sua própria feminilidade dando flores
- ou uma planta de apartamento - para seus homens?
A questão é fugir do padrão, derrubar estereótipos, quebrar paradigmas. É
preciso reconhecer as diferenças que existem entre homens e mulheres, mas é
preciso identificar as armadilhas culturais que enclausuram-nos em
verdadeiras prisões que sufocam e destroem, muitas vezes, quaisquer
perspectivas de felicidade e satisfação numa relação amorosa.
Bom, eu lamento dizer, mas é verdade, sim. Não assusta a todos os homens, mas a grande maioria sim. A lógica que rege a história das relações entre homens e mulheres é bastante calcada na velha herança genética animal – já pautada
nas colunas anteriores. O raciocínio é mais ou menos o seguinte: O homem é o macho da relação. Qual o papel do macho no mundo animal? Prover o necessário à fêmea. Enquanto a
fêmea, a mulher, necessitar de provimento ao seu sustento – que não é, necessariamente, provimento material, podendo ser provimento emocional ou simplesmente “condução” – a presença do macho, do homem, será assegurada. Se
a mulher, a fêmea, não precisa que seu homem seja seu provedor, então a necessidade natural que justificava aquela relação extinguiu-se e permanecer
ao lado dele já não será uma prioridade dela.
Esse é o filme que passa na cabeça dos homens ao depararem-se com mulheres
independentes, de personalidade e atitude. No fundo é uma grande bobagem, mas
ainda não pudemos superar essa etapa.
Diante do temor e da fuga masculina, as mulheres – com algumas exceções –
convivem com duvidas como “devo tomar a iniciativa ou apenas insinuar e
esperar que ele tome uma atitude?”, “será que ele vai gostar se eu tomar a
iniciativa?”, “será que amanhã de manhã ele vai ligar?”.
Essas duvidas são compreensíveis, mas honestamente, considero que – já faz
tempo – está na hora de romper com esse tipo de lógica.
Se tu estás interessada naquele rapazinho, tome a iniciativa antes que alguém
tome na tua frente ou que a história simplesmente perca o tempo certo.
Lembre-se de que, ao contrário do que o “protocolo social” determina, nem
todos os homens gostam de tomar a iniciativa. Isso não é “papel do homem” ou
“papel da mulher”, isso é papel de quem está interessado. “Quem tem boca vai
à Roma”, já dizia o ditado. Se ele vai gostar ou não de teres tomado a
iniciativa, é problema dele. Não tenhas medo de tomar a iniciativa. Vai falar com ele, mostre que estás interessada. E se a coisa evoluir, não jogue pra ele a responsabilidade de
ligar no dia seguinte. Se ele não ligar, faças tu o telefonema. Se ele
estiver interessado em ti, estará com as mesmas duvidas sobre teres gostado
do que quer que tenha acontecido na noite anterior.
Aliás, cá entre nós, homem que sente-se ameaçado, inseguro ou que
simplesmente não gosta de uma mulher com atitude merece um pé bem atrás.
Normalmente essa característica não vem sozinha, mas acompanhada de toda uma
cartilha machista em maior ou menor grau de profundidade.
Aproveite o dia dos namorados e seja ousada, mostre o arrojo da mulher
moderna e simbolize a delicadeza do teu amor levando flores para ele. Nada
mais delicado do que flores. Se os homens dão flores para suas mulheres,
porque as mulheres não podem simbolizar sua própria feminilidade dando flores
- ou uma planta de apartamento - para seus homens?
A questão é fugir do padrão, derrubar estereótipos, quebrar paradigmas. É
preciso reconhecer as diferenças que existem entre homens e mulheres, mas é
preciso identificar as armadilhas culturais que enclausuram-nos em
verdadeiras prisões que sufocam e destroem, muitas vezes, quaisquer
perspectivas de felicidade e satisfação numa relação amorosa.
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